O Museu Lasar Segall, em São Paulo (SP), inaugura neste sábado (29), a partir das 15h, sua nova exposição de longa duração, Lasar Segall: o eterno caminhante, além de duas exposições temporárias de artistas contemporâneos: Alex Cerveny: Palimpsesto e Intervenções: Maurício Ianês. A abertura conjunta oferecerá ao público visitas guiadas pelo historiador de arte e curador Giancarlo Hannud, diretor do museu, e pelo artista visual Alex Cerveny. Todas as atividades terão entrada gratuita.
Para a mostra Lasar Segall: o eterno caminhante, nova exposição de longa duração do Museu Lasar Segall, foram selecionadas 110 obras – que incluem óleos sobre tela, desenhos, esculturas, gravuras e guaches – entre as mais de 3,5 mil que integram o acervo do museu.
A seleção faz um recorte da obra, vida e tempo do artista lituano naturalizado brasileiro Lasar Segall (1889-1957), permitindo uma visão panorâmica de sua produção em toda sua variedade técnica e temática, bem como de sua biografia. Nos trabalhos exibidos, será possível testemunhar o engajamento do artista com certas temáticas, bem como sua identificação com os emigrantes que, assim como ele, atravessaram o Atlântico em busca de melhores condições de vida na primeira metade do século XX.
A exposição Alex Cerveny: Palimpsesto apresentará um panorama do trabalho gráfico do desenhista, gravador, escultor, ilustrador e pintor atuante desde os anos 1980. No conjunto de 44 gravuras e 16 matrizes que será apresentado, o público terá a chance de ver as inúmeras possibilidades da gravura como meio artístico. Provas de impressão e de estado serão apresentadas junto a tiragens numeradas, revelando os diferentes momentos do processo da gravura.
Pelo projeto Intervenções, que o Museu Lasar Segall promove desde 2010 com o objetivo de apresentar instalações/intervenções de artistas contemporâneos em seu jardim interno, Maurício Ianês apresenta a obra inédita Trânsitos. O artista construiu uma sucá, espécie de cabana que na tradição judaica é montada durante a festa de Sucot, que relembra os 40 anos de êxodo dos judeus no deserto após a saída do Egito. Dentro da cabana, elaborada com tecidos africanos, latino-americanos e talitót, serão apresentados depoimentos sobre o drama da imigração, um dos principais temas da obra de Lasar Segall.
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