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Museu Lasar Segall e Fundação MAPFRE inauguram exposição

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O Museu Lasar Segall/Ibram, em São Paulo, recebe a partir do próximo dia 04 de julho a exposição Tesouros da coleção Fundação MAPFRE-obras sobre papel. As obras expostas fazem parte da Coleção de Desenhos do século XX, patrimônio da Fundação MAPFRE e ficam em cartaz até o dia 28 de agosto.

Desde o início, a Fundação MAPFRE centrou seus esforços na recuperação da obra sobre papel de artistas e movimentos relevantes para apreciar a evolução dos usos do desenho e da pintura do século passado. A seleção apresentada abrange o período do final do século XIX até meados do século XX, precisamente o momento em que o desenho ainda vive sua dupla condição. Se por um lado é um meio criativo para a execução final de outras obras, ao mesmo tempo mostra sua independência, como arte plena e suficiente em si mesma.

As Coleções de desenho da Fundação MAPFRE nasceram com a vontade de ser uma coleção de desenho moderno espanhol. Neste sentido, a criação de um conjunto de desenhos centrado nas linguagens da vanguarda espanhola, que já pode ser considerada clássica, constituía um resultado natural da programação de exposições que, durante muito tempo, teve como foco central a arte espanhola de princípios do século XX. Nos últimos anos, os projetos expositivos se abriram a artistas ou períodos importantes no contexto internacional, o que levou a traçar uma reflexão em torno da construção da modernidade no panorama internacional. Essas mudanças também se produziram na coleção da obra sobre papel e podem se ver refletidas na exposição agora exibida.

O caminho da mostra se inicia com desenhos de artistas que, como Edgar Degas, Auguste Rodin, Egon Schiele ou Pablo Picasso, estabeleceram as bases da arte do novo século XX que estava por chegar; pois desde 1900 se produziram diversas transformações e um processo de renovação que culminará diretamente no que hoje é conhecido como modernidade. Nessa trajetória a imagem da mulher cumpre um papel importante e se converte em verdadeira protagonista desse universo. A visão tradicional que entendia a arte como uma sucessão de movimentos, se vê enriquecida comras como as de Henri Matisse ou de George Grosz, que tornam evidentes o valor da obra de arte em si mesma e a variedade da arte do século XX.

Texto e foto: Museu Lasar Segall
Edição: Ascom Ibram


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